Procurou-se utilizar uma linguagem visual própria conciliando o acto de riscar com o carácter de carta. Os trabalhos apresentam-se fragmentados com uma simbologia codificada, que pode surgir de forma consciente ou não. Tal deve-se à intenção de livre circulação deste trabalho por várias pessoas. A intenção foi abordar conceitos de intimidade, identidade, privacidade, voyeurismo (uma carta é usualmente pessoal e intransmissível). Ao mesmo tempo iniciou-se uma viagem, percurso, por destinos que não estão pré-definidos e articularam-se questões sobre os meios de comunicação e a globalização, de forma implícita.
Ao enviar o envelope quis criar um meio que possibilitasse a partilha e divulgação do trabalho para a fruição de outros. Estamos perante parte de uma exposição itinerante e princípios de democratização da Arte.
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