segunda-feira, 4 de julho de 2011

O Silêncio do Mar

«Mar
Metade da minha alma é feita de maresia.»
Sophia de Mello Breyner Andresen
O Silêncio do Mar é um silêncio difícil de encontrar. Na sua procura descobrimos o seu clamor construído pela revolta das ondas. Testemunhamos esse desassossego que constantemente se ergue e desfaz rendido. E então, de tão cansado de rebeliões se entrega vencido unindo-se à costa descoberta. Dirige-se então a ela em murmúrios quebrado. No perder do engano da sua fronteira encontra a quietação de bem se saber sentir.
Ana Neves

Inauguração - O Silêncio do Mar





Jardim Interior

Espelho de Água








Folhas de Ceiba


Ninfas





Conchas


domingo, 12 de junho de 2011

Exposição - O Silêncio do Mar



Dia 18 de Junho de 2011, pelas 17h - inauguração no espaço branco simples, Rua do Almada nº 437, Porto.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Hipocampo







Mira Ceti


Assinatura do Efémero






«Os troncos das árvores doem-me como se fossem os meus ombros
Doem-me as ondas do mar como gargantas de cristal
Dói-me o luar como um pano branco que se rasga.»

Sophia de Mello Breyner Andresen












A assinatura é marca e testemunho duma dada existência. O Efémero resulta da acção, do movimento. A obra nasce da constatação dessa efemeridade e da sua aceitação. A pretensão é sempre a superação de uma necessidade. A pretensão tenciona ultrapassar os limites ordinários. O desenho é mais do que a técnica, o instrumento.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011